Divagando sobre as férias e afins...
Passam as horas... O vento sopra suavemente e é possível ouvir o canto dos passarinhos, canto este que se mistura ao barulho dos automóveis na estrada, a tarde sobrevém lentamente no solo uefsiano, as pessoas com passos sem pressa dirigem-se aos pontos de ônibus ou à saída para o Feira VI, o cotidiano está visivelmente alterado, já não se vê tanta gente como nos primeiros meses do semestre letivo.
Esvazia-se de gente e brio, assim me a UEFS nos fins de semestres, muitos estão tenazmente se preparando para voltarem aos seus lares, há uma busca incansável pelo fim do semestre e ele chega a sua última semana (pelo menos oficialmente). Pré-matrículas ocorrem, provas finais descabelam de alunos, outros se aliviam ao saber que não ficou pendente em nenhuma disciplina para o semestre que advém. O que será as férias? Será uma simples espera e pausa para o que está porvir?
Sob a copa de alguma árvore que desconheço o nome percebo o quanto de incertezas ainda nós temos (e isso é bom), em uma conversa informal ainda ontem, divaguei sobre a brevidade da vida. Construímos, inventamos, propomos intervenções, queremos revoluções... Mudanças que possivelmente só serão percebidas pela segunda geração após a nossa, vivemos não para nós mesmos nem pelos que estão aqui... Vivemos para o que há de vir!
Seremos talvez casos de estudo para historiadores, arqueólogos, filólogos, sociólogos, antropólogos e uma dezena de categorias cientificas. Seremos uma geração ultrapassada que será modelo ou não a ser seguido. Seremos para os outros, mas nunca saberão o que somos realmente.
As horas não pararam enquanto comecei esta elucubração, muita coisa mudou e outras estão mudando e outras mudarão e as férias chegaram e é nesse milésimo de vida que quero estar nas transformações desse mundo... Férias para continuar Mudando!
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