Chame a palavra...
São
dias diferentemente estranhos...
Dias
onde alguém que você conheceu rapidamente se torna familiar.
Dias
que paisagens impensadas se tornam caminho de casa.
Dias
em que você caminha só e pensando que poderia encontrar aqueles alguéns de
outrora.
Na paisagem
branca/amarela das casas há sempre um encantamento, uma novidade a cada dobrar
de esquina.
Vem
o novo, existe o novo.
Novo
num lugar que é comum encontrar coisas datadas de mais de dez séculos atrás. Poderá ser isso: não há o novo, há modificações
edificadas, há o devir da vida.
E eu
sinto como se fosse hoje tudo aquilo que é meu futuro de história, quer seja
caminhando na margem de muros medievais, quer sobre pedras quinhentistas, o que
vive em mim é presente de um futuro com história.
Eu sei
do que estou falando, mas que você chame a palavra...
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