quinta-feira, 22 de março de 2012

Chame a palavra...

São dias diferentemente estranhos...
Dias onde alguém que você conheceu rapidamente se torna familiar.
Dias que paisagens impensadas se tornam caminho de casa.
Dias em que você caminha só e pensando que poderia encontrar aqueles alguéns de outrora.
Na paisagem branca/amarela das casas há sempre um encantamento, uma novidade a cada dobrar de esquina.
Vem o novo, existe o novo.
Novo num lugar que é comum encontrar coisas datadas de mais de dez séculos atrás.  Poderá ser isso: não há o novo, há modificações edificadas, há o devir da vida.
E eu sinto como se fosse hoje tudo aquilo que é meu futuro de história, quer seja caminhando na margem de muros medievais, quer sobre pedras quinhentistas, o que vive em mim é presente de um futuro com história.
Eu sei do que estou falando, mas que você chame a palavra...


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