sexta-feira, 16 de março de 2012

Química...

23 dias se passaram, passaram rapidamente, passaram acelerados... Será que já foi consolidada a mudança? Será que já foi constituída uma rotina? Não, não sei. Há mudança e ela é invariavelmente estática. Não, não sei dizer o que mudando está. Estar de mudança tem sido minha rotina e é bom mudar. Sensações inteiramente novas... visões, cheiros e sons diferentes, ora muito estranhos, ora bastante gostosos. O cotidiano mudou velozmente, aprender e apreender são palavras de ordem. Não, não se esquece o que se deixou, ou melhor, o que veio comigo... mas 23 dias foram necessários para caber tantas outras coisas.

E o que já signi(fica) é imensamente intenso, formidável e improvável. Experiências inimaginadas de repente me aconteceram, de onde vim e para onde vou são caos, posto que não há explicação para o que se tem presente. Novidade é tudo isso, e tudo como um novelo que des(a)fia o ser. Esta prática de des(a)fiar causa um caótico movimento de tecelagem, nada mais que sucessivas e intensas reações químicas que se originam do nada e nada podem criar. QUÍMICA, eis a palavra que no caos junta os fios formando um novelo de sensações improváveis resultando nas mudanças que têm ocorrido nestes 23 dias...

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