Mais perto...
E era uma observação antiga, talvez nunca
tivesse sido notada, quem sabe existisse distância demais...
De repente o apartamento que passava por
entre lugares, pessoas e anos foram se diluindo. Os olhos mais insistentes, a
voz mais marcante, as letras mais subjetivas e os abraços mais... ah! Os
abraços, estes ficaram mais...
Igualmente à vontade, que aos poucos se
tornou cada vez mais evidente e aí sucedia a dúvida: será? Neste momento era
chegada a hora de ter a sensação... Sensacionalmente perceber qual seria o
momento de explosão daqueles enunciados tão recorrentes depois de algum tempo.
Cada vez mais perto: o tempo, os lugares,
os dois, os olhares, a voz... a pele! E a pele se comunica de forma
verdadeira... não insinua, não dissimula, não oculta, simplesmente transpira
sua vontade. E ficou evidente que o desejo era uníssono, dividido em dois
corpos... Vontade daquele beijo naquele abraço! E em um frisson, o tempo parou e
aquela observação antiga se transformou em ato.
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