quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Mais perto...

E era uma observação antiga, talvez nunca tivesse sido notada, quem sabe existisse distância demais...

De repente o apartamento que passava por entre lugares, pessoas e anos foram se diluindo. Os olhos mais insistentes, a voz mais marcante, as letras mais subjetivas e os abraços mais... ah! Os abraços, estes ficaram mais...

Igualmente à vontade, que aos poucos se tornou cada vez mais evidente e aí sucedia a dúvida: será? Neste momento era chegada a hora de ter a sensação... Sensacionalmente perceber qual seria o momento de explosão daqueles enunciados tão recorrentes depois de algum tempo.

Cada vez mais perto: o tempo, os lugares, os dois, os olhares, a voz... a pele! E a pele se comunica de forma verdadeira... não insinua, não dissimula, não oculta, simplesmente transpira sua vontade. E ficou evidente que o desejo era uníssono, dividido em dois corpos... Vontade daquele beijo naquele abraço! E em um frisson, o tempo parou e aquela observação antiga se transformou em ato.





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