É sempre bom te ver...
E naquele dia no meio do caminho te
vi! Surpresa e felicidade invadiram o meu ser e de repente
todos os meus sentidos foram aguçados, enfim sentidos! Aquele abraço e no mesmo
instante carinho e suavidade se personificaram, talvez por segundos, talvez por
séculos... Mas sei que no momento estavam presente o Agora e o Infinito.
Entrelaçar eterno.
Passado o eterno que
se apresentou no agora da fala, do olhar e do toque, encanto furtado pela
necessidade de prosseguir, afastei-me na incerteza se o tempo petrificou, ou se
simplesmente a presença dela tem a magia de eternizar segundos.
Mas ainda havia uma
dúvida: teria eu novamente a chance de encontrar o agora e o eterno em frações
de segundo? E passei o resto do dia a rememorar como é conhecer a eternização
em um abraço.
Quem me dera outra vez....
E naquele mesmo dia, no meio do caminho, te vi pela segunda vez! Se
me surpreendi no primeiro encontro, o segundo pareceu uma mistura de sonho com déjà vu... Circunstancialmente muito parecido com o
encontro de horas atrás, repetiu-se em mim aquela gama de sensações e pensei
que era surreal de mais experienciar a eternidade duas vezes no mesmo dia.
Ali, agora, tornou-se imperativo o
desejo de que o Agora fosse Infinito e vice-versa. Todavia apesar do desejo e
da coragem, faltou-me o impulso. Ah! Como tenho problemas com o impulso! Dizem
que entre os humanos os impulsos são observados em respostas as emoções... e
outro dia aprendi que nada haver tem com coragem.
No fluir daquele momento, na essência
da vontade, o impulso fora mais uma vez controlado. E houve a segunda
eternização em um abraço.
Na invenção realista da tua presença é
que há o eterno...
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1 Comentários:
Amo esse texto, lindo lindo, parabéns! Espero que esse Dom de escrever seja de família em? rsrs'
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