Falando superficialmente de Durkheim e Weber

Émile Durkheim propõe a passagem de uma sociedade mecânica, na qual o indivíduo tem sua individualidade anulada em relação a coletividade, ocasionando uma dependência que torna o homem um objeto à disposição da sociedade, para uma sociedade orgânica, onde no exercício da prática comum, resultante da especialização do trabalho, os indivíduos conscientes de seu papel recebem usos e práticas legitimados pelo grupo a que pertencem e deste modo há um jugo menor tendo em vista o espaço disponível às partes. A presença da matriz positivista é claramente observada na forma idealizada como o cenário social é colocado, restando ao indivíduo adequar-se ao meio.
Ao contrário de Durkheim, Max

Essa forma de dominação, estabelecida a partir do controle dos bens de produção, impõe uma relação de dependência a qual os indivíduos submetem-se visando à sobrevivência como destacava Karl Marx. A situação na qual um assalariado, por exemplo, se encontra assegurará ao empresário capitalista o apoio (obediência) necessário à administração exercida através da autoridade. A obediência às imposições ocorre, portanto, segundo Weber, devido a “recompensa material” (salários para o servidor público ou subsistência, ainda que precária, no caso do escravo) e a “honraria social” (a homenagem do Estado ao militar condecorado é um exemplo).
Marcadores: Sociologia
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