segunda-feira, 23 de maio de 2011

Falando superficialmente sobre Globalização...


Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1945) o mundo viu a bipolarização da hegemonia econômico-ideológica, dominada pelos Estados Unidos no bloco capitalista e pela União Soviética no bloco socialista, contudo em fins do século XX União Soviética se dissolveu e um novo fenômeno foi conhecido: a globalização. Para alguns, não tão novo assim, há autores que defendem que exista globalização desde as Grandes Navegações do século XVI, todavia certamente o que ocorreu no arremate do século XX foi totalmente diverso.

No Livro de história econômica de Hilário Franco é colocado que este fenômeno é decorrente da III Revolução Industrial, ou seja, que para além do aspecto financeiro, trouxe consigo a chamada sociedade da informação. Hoje se falarem um mundo globalizado, posto que estejam quase todos os lugares do mundo conectados, e sob a hegemonia econômica dos Estados Unidos e conseqüentemente sob a égide do capitalismo.



Desta maneira, em um processo que se deu nas últimas décadas do século passado e que se avolumou principalmente na década de 1990, houve a formação de blocos econômicos entre países, a exemplo do NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) e do MERCOSUL (Mercado Comum do Sul). Estes blocos supranacionais são o que podemos chamar a nova configuração do capitalismo, onde países com características em comum se aliam para fortalecerem suas economias, e terem “nações amigas” para prestarem socorro em casos de emergência. Atualmente podemos citar a UE (União Européia), que dentre outras coisas criaram uma moeda única e na última grande crise do capitalismo em 2008, reuniu recursos financeiros dos Estados para que não houvesse uma grande quebra de bancos europeus.

Outro grupo supranacional, este surgido recentemente, é o BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul). Este bloco de países é visto como o futuro da economia mundial, todos estas nações denominadas emergentes, uniram-se em bloco a fim de se defenderem dos países de economia central . Para isso, utilizam acordos bilaterais, onde tem compromissos que não perpassam somente os aspectos econômicos, mas também sociais, como, por exemplo, erradicar a fome.
Estas são algumas características dos blocos supranacionais, bem como da globalização, entretanto há ainda muitas coisas a serem analisadas e outras que só poderão ser estudas quando este período pós-crise de 2008 passar.

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