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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Salvador Shopping é eleito segundo melhor shopping do mundo...

O Salvador Shopping foi premiado na noite do último dia 03, em Phoenix, nos Estados Unidos, durante o Center Build Conference, no qual concorriam 12 grandes Shoppings do mundo no Prêmio Internacional de Projeto e Desenvolvimento. O Salvador Shopping ficou em segundo lugar, com o Certificado de Mérito, atingindo de 75 a 85 pontos, o shopping polonês Zlote Tarasy- Warsaw ficou com primeiro lugar, atingindo os 85 pontos exigidos. Os jovens executivos do Grupo JCPM, João Carlos Paes Mendonça Tavares de Melo e Marcelo Tavares de Melo Filho, representaram Shopping, no recebimento de prêmio mundial promovido pelo ICSC - Conselho Internacional de Shopping Centers, com sede em Nova York.



Segundo o presidente do Grupo JCPM, João Carlos Paes Mendonça, o prêmio mundial concedido ao projeto do Salvador Shopping, um dos mais modernos centros de compras do País, é um reconhecimento ao trabalho que o grupo tem desenvolvido ao longo dos últimos anos. “O nosso desejo sempre foi o de proporcionar à população de Salvador um shopping moderno, confortável e que preenchesse às reais necessidades da comunidade. Sinto-me gratificado pela distinção e sei o quanto essa honraria aumenta a nossa responsabilidade diante dos próximos investimentos”, destaca o empresário.




O Salvador Shopping também arrebatou em setembro deste ano, em São Paulo, durante o 10o Congresso Internacional de Shopping Centers e Conferência das Américas, dois prêmios na categoria Ouro, em Projeto e Desenvolvimento Inovadores e em Sustentabilidade e ficou como finalista do Prêmio Internacional de Projeto e Desenvolvimento o “2008 International Design and Development Awards Program”.

Lojas da Fase 02: Inauguração em 09/09/2009


Lojas Americanas
Casas Bahia
Etna Home Store
Líder Magazine
Livraria Cultura
MAC
Barret’s
Universo Masculino
Mandi & CO
Trousseau
Track & Field
Patachou
Soft Tacos
Uno & Due
Red Dog
Sony
Esposende
Olympicus
Samello
First Class
Xsie Fashion
Schutz
Enjoy
Dumond
Maria Bonita
Yoberry
Capodarte
Nike
Fascar
Vuarnet
Overend
Shop 126
Oakley
Jogê
2nd Floor
Graffite
Mac Bahia
Melissa
Estação Shoes
L’occitane
Calvin Klein
Victor Hugo
VR
Mr. Cat
Maria Bonita Extra
Bob Store
Triton Eyewear
Spicy
Casa do Cartucho
Hope
Carmen Steffens
Enjoy
Lupo
Lilica
Tigor
Le Lis Blanc
Lacoste

Praça de Alimentação

Empada Carioca
Doces Sonhos
Quatro Amicci
Sabores da Cozinha Brasileira
Pavarotti
Caipira Express
Premiatto Express
Risoto Mix
Buongustaio
Parmegiana & Burguer
Ganache
Salad Creations
Spoleto
Gattai Express
Pereira Express
A Porteira Express.

Créditos: Salvador Shopping Blogspot e Skyscrapecity

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Falando superficialmente da Independência na Historiografia Brasileira

--> -->COSTA, Wilma Peres. A Independência na Historiografia Brasileira. In JANCSÓ, István. Independência: história e historiografia. São Paulo: Hucitec: FAPESP, 2005.

O artigo de Wilma Peres Costa da Universidade Estadual de Campinas tenta recompor de maneira elucidativa os trabalhos históricos que tratam da Independência brasileira, seja sob os aspectos das continuidades, quer seja nos aspectos das rupturas. Nas primeiras páginas, ela já admite não ser uma tarefa fácil, tampouco imparcial, ela explica que selecionou as obras consideradas mais significativas e que estivesse dentro do contexto histórico e institucional de sua produção. Falando dos aspectos contínuos e descontínuos, ela aponta os processos complexos que engendram o estudo da independência do Brasil e sua historiografia, como por exemplo, a instalação da Corte (1808), a condição de Reino Unido (1816), Revolução Liberal do Porto (1821-1822) e o próprio retorno da corte lusitana (1822), deixando um herdeiro legítimo, este último elemento para a autora fora crucial para diferenciar os processos de emancipação política da América portuguesa em detrimento da América espanhola.

Dentre aquelas coisas que permaneceram, temos o próprio regime monárquico, reinventado com a Independência e a confirmação do sistema escravocrata, no entanto junto à permanência da monarquia se seguiu a criação de uma constituição, originando uma monarquia constitucional que inseria o Brasil nos fluxos internacionais de produção e comércio. A autora ainda sugere que até mesmo a escravidão tivera que ser redimensionada, visando ser compatível com a edificação de uma ordem viável e de formas de governabilidade que a ela se adequassem.

É sob estes aspectos que W.P. Costa analisa diversos autores que de uma maneira ou outra escreveram sobre a independência. Dentre a seara de autores que discursaram sobre este tema, ela faz considerações sobre aqueles que inovaram na produção historiográfica. No campo dos autores que destacaram as continuidades, ela cita dentre outros, Varnhagen e Oliveira Lima, este publicou sua obra por ocasião do primeiro centenário da Independência e diferentemente da obra Varnhaguiana que além de mostrar as continuidades, as considera como essencialmente lusitanas, fundamentais à nação brasileira, Oliveira Lima mostrará as continuidades de uma perspectiva que mostrará uma civilização criada em solo brasileiro, de cultura bastante peculiar e que se sobrepunha à América espanhola e da América inglesa.

Falando dos autores que enfocaram as descontinuidades, a autora discute sobre Caio Prado Jr. e Celso Furtado, ambos de orientação marxista. A visão caiopradiana irá enfocar a economia colonial como um conjunto de zonas econômicas buscando sempre um elo entre elas. A luta de classe descrita por Caio Prado Jr. será realizada ente os grandes proprietário territoriais (classe dominante da Colônia) e a burguesia mercantil metropolitana, luta que não se encerra em si mesma na obra de Caio Prado Jr., W. P. Costa afirma que por esse matiz, no livro Evolução Política do Brasil Caio Prado Jr. forjará a identidade nacional através da luta de comerciantes, escravos, mercadores, artesãos dentro da estrutura maior que era a luta de classe entre a Metrópole e a Colônia. Assim a Independência aparecia como uma revolução, que desafiava as forças conservadoras e foi sendo realizada no período de 1808 à 1831. Celso furtado certamente sofrera influências caiopradianas, mas diferente da unidade econômica que Caio Prado pregava, Furtado irá dizer que as economias exportadoras do tipo colonial, apoiadas na escravidão e no plantation eram muito frágeis para produzir um sistema econômico eficiente. Ele propõe uma dinâmica entre o a construção do Estado Nacional e o entendimento da dinâmica econômica. A Independência assim, para ele se desenvolvera em um período em que a economia se estagnou e o Regime já não conseguia sustentar, provocando uma ruptura, a economia só irá se recompor segundo ele no a partir de 1840, com o surgimento da economia cafeeira carioca e as tarifas protecionistas estabelecidas pelo governo a partir de 1844.

Depois de analisar estes e mais outros autores que não citei aqui, W.P. Costa passa a discutir discussões recentes sobre o tema, pesquisas que foram realizadas em Portugal sobre o período em que a corte joanina esteve presente no Brasil e também sobre a idéia do que é construir uma identidade nacional. Nas últimas páginas ela ainda versa sobre História Política e História Econômica e como as mudanças de enfoques ocorridas nestes dois ramos historiográficos durante o século XX, também mudaram o olhar sobre o fenômeno da Independência brasileira.

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